Novas fases a caminho! Novo Projeto!
Na verdade agora está começando a etapa 5 do Projeto e em breve iniciará a Fase 2, antecipadamente devido ao meu retorno ao Brasil ainda em julho.
terça-feira, 26 de junho de 2007
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Chegada do barco em Douarnenez
A operação de tirar o barco do container está manhã durou aproximadamente 3 horas, um trabalho delicado e de equilibrismo. Contando com o apoio de uma equipe competente ficou menos dificil! É impressionante o espirito do pessoal da classe Mini, muito apoio, informação e amizade. Uma nova etapa começa amanhã com a viagem de +-1000 km desde Douarnenez até Port Camargue na costa do Mediterraneo onde pretendemos disputar a regata Mini Max para dar seguimento na qualificação da Izabel para a Transat 6,50 em setembro e testar o barco (bem revisado).
segunda-feira, 11 de junho de 2007
Preparativos para as regatas:
As duas últimas semanas aqui na França foram muito corridas com várias atividades em paralelo: Estágio da ISAF para poder participar de regatas transoceânicas oficialmente (nova exigência da ISAF), procura, negociação e compra de um mastro de carbono usado, confecção de uma nova retranca de carbono, levantamento de tudo que falta para o barco, negociação com os fornecedores, organização da logística de transporte e de envio de todos equipamentos para o local onde o barco chegará. Conferência dos possíveis locais de envio do barco e sua estruturas assim como disponibilidade de pessoal qualificado para fazer os serviços faltantes. No sábado me mudei de La Rochelle para Douarnenez, local onde ocorrerá a largada da Mini Fastnet e novo destino do barco. No momento aguardo a chegada do mesmo e estou agilizando uma maneira de trazer o mastro de Lorient para cá. Paralelamente Izabel está voltando de Portugal onde teve que tratar de um assunto de saúde e buscar mais equipamentos. Se o barco chegar hoje teremos mais 3 dias para deixar tudo pronto pois sexta ocorrerá prólogo obrigatório (regata curta de apresentação das 100 embarcações que participarão da Mini Fastnet Race). No dia seguinte, sábado 17, ocorrerá a largada da Mini Fastnet, prova em duplas com aproximadamente 700MN no Atlântico norte. Esperamos estar com tudo pronto para ela...
Estágio da ISAF
Nos dias 1 e 2 deste mês realizamos em Quiberon o estágio obrigatório da ISAF para quem pretende participar de regatas transoceânicas. São aulas teóricas e práticas onde testamos de fato todos aparatos de socorro e emergência. Os orientadores são velejadores experientes forncendo valiosas informações e sugestões de equipamentos e configuração dos mesmos no barco.
segunda-feira, 26 de março de 2007
História da Regata Transat 6,50 (Mini Transat):
A regata bi-anual Transat 6,50, também conhecida como Mini Transat, teve início no ano de 1977 com o objetivo de ser uma prova transatlântica em solitário sem assistência externa e acessível a velejadores amadores.
A competição evoluiu muito no decorrer dos anos até o formato atual como um grande desafio que requer grande preparo, planejamento e que envolve muitos riscos evidenciando acima de tudo espírito marinheiro, a solidariedade entre os participantes e a preservação da natureza.
Hoje trata-se de uma competição internacional com velejadores profissionais e amadores representando diversos países, envolvendo grandes patrocinadores e com ampla cobertura da mídia.
Para a Edição de 2007, com largada prevista para o dia 16 de setembro, serão 85 competidores de diversas nações que percorrerão 4200 milhas náuticas até Salvador com uma escala na Ilha Madeira.
A competição evoluiu muito no decorrer dos anos até o formato atual como um grande desafio que requer grande preparo, planejamento e que envolve muitos riscos evidenciando acima de tudo espírito marinheiro, a solidariedade entre os participantes e a preservação da natureza.
Hoje trata-se de uma competição internacional com velejadores profissionais e amadores representando diversos países, envolvendo grandes patrocinadores e com ampla cobertura da mídia.
Para a Edição de 2007, com largada prevista para o dia 16 de setembro, serão 85 competidores de diversas nações que percorrerão 4200 milhas náuticas até Salvador com uma escala na Ilha Madeira.
Os veleiros da Classe Mini 6,50:
São veleiros oceânicos cujos projetos atendem normas rigorosas de segurança. Estão divididos em duas categorias, Protótipos e de Série, aqui falaremos apenas dos primeiros, também conhecidos como Protos.
Existe total liberdade de Projeto e inovações desde que sejam respeitados os limites da "Box Rule" e a proibição de alguns materiais. A "Box Rule" significa que o veleiro deve ter dimensões que se encaixem dentro dos limites de uma caixa ficticia.
Compromento máx.: 6,5 metros
Largura máx. (boca): 3,0 metros
Calado máximo: 2,0 metros
Distância máxima entre o tope da vela mais alta e a base da quilha: 14,0 metros
Comprimento máximo do pau de spi (para vela balão): 3,0 metros
Borda livre média do casco: o,75 metros
Retranca não pdoe ultrapassar o espelho de popa
São permitidas 8 velas a bordo incluindo a storm jib e stay sail (para mal tempo), sendo que apenas duas podem ser em material laminado.
São permitidos materiais como carbono na fabricação do barco e mastreação.
São proibidos materiais mais densos que o chumbo para o lastro e o titânio em qualquer parte.
Exig6encia de volume mínimo da cabine apra facilitar o auto adriçamento em caso de capotagem assim como limites para as dimensões do cockpit e outras partes sempre pensando na segurança.
Obrigatoriedade de reserva de flutuação com espuma de células fechadas em compartimentos estanques.
Histórico do Projeto Desafio Atlântico:
Disputar a Mini Transat, hoje denominada Transat 6,50 é um sonho antigo desde que tomei conhecimento da categoria dos veleiros Mini e desta regata nos anos 90. Aqueles barquinhos pequenos, velozes, utilizando o que existe de mais moderno em materiais e tecnologias de fabricação sendo conduzidos por apenas uma pessoa responsável por toda a faina a bordo: timonear, regular as velas e a mastreação, fazer a manutenção, navegação, análise meteorológica, comunicação, alimentação e ainda conseguir dormir um pouco durante a travessia do Oceano Atlântico com apenas uma escala na Ilha Madeira....Algo para loucos? Não, trata-se de um enorme dasafio para qualquer um como velejador, uma superação enorme em termos de habilidades, planejamento, determinação e resitência!
Um Sonho, um Projeto que começou a tomar forma a muitos anos atrás, chegou a ficar esquecido numa gaveta por algum tempo mas nunca saiu da minha cabeça. Realmente começou a ir apra a frente quando decidi fazer uma viagem pelo litoral brasileiro em solitário num veleiro de série também de 21 pés de comprimento para testar minhas habilidades e adaptação. Durante o "Projeto Litoral 2004 - 2005", naveguei com o "Equinautic" desde Porto Alegre pela Lagoa dos Patos e Mirim até o Uruguai, depois segui por mar desde Rio Grande até Salvador, terminando o percuros com o retorno até o Rio de Janeiro.
Depois dos 9 meses de viagem comecei a trabalhar num estaleiro fabricante de veleiros em Joinville e passei a integrar o grupo que criou a classe Mini no Brasil para fomentar a categoria e fabricarmos nossos próprios barcos. Adquirimos e construimos os moldes de um barco criado por um dos melhores Projetistas de Minis da atualidade, o francês Samuel Manuard. Destas fôrmas é que pretendo tirar meu veleiro até o final do ano para intensificar minha campanha em 2008 e 2009.
Um Sonho, um Projeto que começou a tomar forma a muitos anos atrás, chegou a ficar esquecido numa gaveta por algum tempo mas nunca saiu da minha cabeça. Realmente começou a ir apra a frente quando decidi fazer uma viagem pelo litoral brasileiro em solitário num veleiro de série também de 21 pés de comprimento para testar minhas habilidades e adaptação. Durante o "Projeto Litoral 2004 - 2005", naveguei com o "Equinautic" desde Porto Alegre pela Lagoa dos Patos e Mirim até o Uruguai, depois segui por mar desde Rio Grande até Salvador, terminando o percuros com o retorno até o Rio de Janeiro.
Depois dos 9 meses de viagem comecei a trabalhar num estaleiro fabricante de veleiros em Joinville e passei a integrar o grupo que criou a classe Mini no Brasil para fomentar a categoria e fabricarmos nossos próprios barcos. Adquirimos e construimos os moldes de um barco criado por um dos melhores Projetistas de Minis da atualidade, o francês Samuel Manuard. Destas fôrmas é que pretendo tirar meu veleiro até o final do ano para intensificar minha campanha em 2008 e 2009.
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